Dima - Equipamentos Industriais, Lda.

Fundada: 1991 | Sede: Neiva | Área: Indústria

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Dima - Equipamentos Industriais, Lda.

 


Prémios: Heróis PME Sustentabilidade - Factor S

Baixar os braços nunca foi uma opção!



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PRÉMIO Heróis PME

Em junho de 1991, é constituída a DIMA Equipamentos Industriais, que começou a atuar num território confinado ao distrito de Viana do Castelo, num mercado muito específico, o das pedreiras de extração de blocos, com acessórios e máquinas. Então apenas com o seu sócio e único colaborador, que se desdobrava em tarefas comerciais, administrativas, armazém, emissão de faturas, etc.

Após dois anos de grande esforço pessoal e sacrifício familiar, contrata um colaborador e aposta numa mudança de setor de atuação, especificamente no mercado das pedreiras de britagem e tratamento de inertes, no âmbito do qual angariou algumas representadas que ajudaram nesta nova trajetória, que se revelou mais exigente: execução de orçamentos, decisões técnicas, mais visitas comerciais.

Em 1995, mudamos de instalações para um armazém de 240 m2 para criar melhores condições de trabalho e alavancar o negócio. Foi feita a aposta na representação de um moinho de trituração de pedra e que foi um sucesso para a empresa, com uma penetração forte no mercado. Esta aposta, como outras, surgiram das visitas a feiras internacionais, com o objetivo de acompanhar as novidades no setor e podermos ser diferenciadores.

Todo este processo de crescimento sustentado impôs mais responsabilidades para com os diversos parceiros, funcionários, clientes, fornecedores e a sociedade. Entretanto já eramos 3 pessoas, ou seja, 3 famílias. Desde o início, sempre existiu uma grande preocupação com a formação das pessoas e estabelecíamos um plano de formação continua que colmatasse deficiências, principalmente de comunicação e de informática.

Em determinada altura, um incidente pessoal foi o mote para uma reestruturação na organização da empresa para que passasse a depender menos do seu fundador e o libertasse mais para as visitas comerciais e apoio aos colaboradores. Também alguns revezes relacionados com fornecedores, que começaram a trabalhar diretamente com alguns clientes, foram o impulso para procurar novas soluções e equipamentos inovadores.

Em 1999, expandimos a atividade para a Madeira e de seguida para os Açores, tudo isto possível com um reforço do capital da empresa, aumento da equipa comercial e foco na sustentabilidade da empresa e em soluções para evitar desperdícios.

Os problemas e preocupações com o ambiente sempre fizeram parte das nossas reflexões e demos outro passo importante em 2003: desenvolvimento de uma máquina fixa para instalar à saída das pedreiras para a lavagem dos rodados dos camiões que saíam das instalações, acabando com os rastos de lama nas estradas. O projeto foi evoluindo e desenvolvido em versão fixa e móvel, este principalmente para estaleiros de obras em cidade, etc. A nossa preocupação com o cliente sempre nos levou ao fabrico à medida das necessidades dos clientes e simplificando as soluções.

Em 2004, inauguramos as atuais instalações com 1700 m2, numa zona industrial, participamos pela primeira vez numa feira do sector, a “Expoconstroi” para aumentarmos a nossa visibilidade. Pela mesma razão, fomos patrocinadores das Jornadas Técnicas, organizadas pela associação do sector da pedra ANIET.

“E agora? Que vamos ou podemos fazer? Baixar os braços, despedir pessoal e eventualmente fechar, ou olhar para fora e irmos procurar as empresas de outros sectores menos afetados e onde se apliquem os nossos produtos? Tivemos praticamente que recomeçar.”

Este ano também foi marcado por mais um infortúnio, que levou a que tivesse de assumir a gestão e liderança da empresa que era do meu pai, a Tobor- Acessórios para a Indústria, Lda, assegurando a continuidade do negócio.

O relançamento da Tobor, as questões familiares e o desejo de manter as empresas como referências no mercado tiveram um impacto muito grande e obrigaram a tomadas de decisão, muitas delas solitárias. Mas compensou: em dezembro de 2005 ampliámos as instalações, crescendo para mais ou menos 2500 m2; passados 2 anos estávamos a recuperar a faturação da Tobor, fruto também de uma reorganização interna da empresa; entre 2005 e 2009 fomos distinguidos como cliente Aplauso.

Em 2007/8 surge nova crise no setor das obras publicas e construção civil, com impacto direto na nossa atividade. E agora? Que vamos ou podemos fazer? Baixar os braços, despedir pessoal e eventualmente fechar, ou olhar para fora e irmos procurar as empresas de outros sectores menos afetados e onde se apliquem os nossos produtos? Tivemos praticamente que recomeçar. Novas prospeções com o objetivo de apresentar os produtos do nosso portfolio noutros sectores como: fábricas de peletts; empresas de tratamento e reciclagem de resíduos; vidreiras; celulosas; etc., e olhar para empresas no estrangeiro, principalmente as construtoras que tinham pedreiras e foram para Angola, Moçambique, etc.

O foco nesta altura era não despedir e garantir o bom desempenho das empresas, procurando novos produtos ou projetos com adequação às situações que nos surgiam e que constituíam janelas de oportunidade, sempre a criar valor para o cliente.

Em 2014 investimos na certificação das empresas na norma ISO 9001, que tem sido sempre renovada devido ao nosso desempenho e mantivemos um percurso de crescimento e desenvolvimento sustentável, com crescimento contínuo da faturação.

Novo revés pessoal em 2018, que obrigou a algum afastamento da empresa do fundador, foi responsável por um período de algum desânimo e frustração, tendo sido, entretanto, ultrapassado, após o qual veio a pandemia. De novo as angústias e as incertezas, mas mais uma vez, não desanimámos: com as equipas motivadas fomos à procura de alternativas na área dos produtos “covid” para colmatar as perdas que iriamos ter com a paragem das empresas. Conseguimos suster a situação com quebras de faturação, nesse ano, de 10 a 12 %, e no ano seguinte começámos a recuperar, estando hoje no caminho normal e com desafios de crescimento para 2022.

Todo este percurso não surgiu por mero acaso, mas sim assente em princípios que foram sendo o garante de sucesso:

- Muito trabalho, dedicação e atenção ao mercado

- Definição clara da missão da empresa

- Identificação de uma visão para a empresa, não criando ideias difusas, que permitiu que os clientes nos vissem e sentissem como um parceiro e uma referência no sector, e, ainda promovendo o bem-estar dos colaboradores

- Aposta na diferenciação da concorrência, conquistando uma posição controlada e de referência, isto quer pelo acompanhamento dos clientes, quer pelo conjunto de soluções que lhes damos

- Promoção de uma cultura assente nos seguintes valores: máximo respeito pelos clientes; rigor na atuação, havendo para isso uma preocupação em transmitir aos colaboradores o máximo de formação sobre os produtos/equipamentos; responsabilidade social procurando ter um contributo social o mais responsável possível

Pois ser um Pequeno Empresário, neste país é ser um Herói!

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PRÉMIO FACTOR S - SUSTENTABILIDADE

A Dima Equipamentos Industriais ocupa um lugar de destaque no mercado nacional de equipamentos e acessórios para pedreiras e equipamentos de britagem. Foi fundada em 1994, no distrito de Viana do Castelo.

Distingue-se pela prestação de um serviço de Qualidade e Excelência através de uma equipa jovem e dinâmica e técnicos experientes com capacidade e adaptação.

Durante todo este percurso de mais de 30 anos sempre teve uma grande preocupação e compromisso quer para com os colaboradores, quer para com a sociedade, no âmbito social, ambiental e muito na sustentabilidade.

 

Pilar Colaboradores

Neste âmbito, tem apostado na formação contínua da equipa, pois reconhece que é sempre necessário atualizar e aumentar os conhecimentos individuais e coletivos, bem como na promoção de processos de inovação para um desenvolvimento contínuo da atividade da empresa. Todos os anos são avaliadas as necessidades de formação e desenvolve internamente ou contrata externamente os programas.

 

Pilar Ambiente

Os problemas e preocupações com o ambiente sempre fizeram parte da reflexão da gestão da empresa. Exemplos concretos: Desenvolvimento de uma máquina fixa para instalar à saída das pedreiras para a lavagem dos rodados dos camiões que saíam das instalações, acabando com os rastos de lama nas estradas. O projeto foi evoluindo e desenvolvido em versão fixa e móvel, esta principalmente para estaleiros de obras em cidade, etc.; Oferta de 500 castanheiros para reflorestação de uma mata que foi dizimada por um incêndio; Colaboração com a CM Viana do Castelo, para plantação de árvores e gestão e proteção de uma um património natural, na praia de Montedor, onde se responsabiliza pela limpeza desse espaço, retirando as espécies infestantes, etc.

"Compromisso para com colaboradores, clientes e sociedade em geral marcam 31 anos de atividade."

Pilar Sociedade

Nesta vertente, a DIMA tem promovido iniciativas bastantes diversificadas que vão desde donativos a instituições sociais, à promoção da igualdade de género ou à criação de oportunidades profissionais para jovens via estágios, participação em diversos eventos/conferências/formações para partilha de boas práticas, contribuição para a melhoria das condições económicas/sociais da região em que está inserida ou participação/apoio em iniciativas sociais, local e nacionalmente. Exemplos concretos: No fim de cada ano é atribuído um donativo a instituições sociais locais ou à Liga Portuguesa contra o Cancro. No 25º e 30º aniversário da Dima e no 35º e 40º aniversário da Tobor, em acordo com os colaboradores, foi decidido que não iriam fazer festa e íamos convidar os clientes a reforçarem as suas encomendas, num período de duas semanas e uma percentagem dos lucros obtidos seria para um donativo a entidades sociais. Participação em atividades de sensibilização, nas semanas do cancro da mama e da próstata, com mensagens nas assinaturas dos emails e com decoração dos escritórios e espaço de vendas. Numa empresa de um setor tradicionalmente masculino, as mulheres representam praticamente 40% da equipa. Participação do fundador enquanto orador em conferências como: A Responsabilidade Social e a Gestão Empresarial, Igualdade de Género nas Organizações e em Ambiente Empresarial, Experiências de Êxito de Responsabilidade Social Empresarial; entre outras.

Todo este percurso não surgiu por mero acaso, mas sim assente em princípios que foram sendo o garante de sucesso:

- Muito trabalho, dedicação e atenção ao mercado.

- Definição clara da missão da empresa

- Identificação de uma visão para a empresa, não criando ideias difusas, que permitiu que os clientes nos vissem e sentissem como um parceiro e uma referência no sector, e, ainda promovendo o bem-estar dos colaboradores.

- Aposta na diferenciação da concorrência, conquistando uma posição controlada e de referência, isto quer pelo acompanhamento dos clientes, quer pelo conjunto de soluções que lhes damos.

- Promoção de uma cultura assente nos seguintes valores: máximo respeito pelos clientes; rigor na atuação, havendo para isso uma preocupação em transmitir aos colaboradores o máximo de formação sobre os produtos/equipamentos; responsabilidade social procurando ter um contributo social o mais responsável possível.

E como o sonho comanda a vida, estão em curso dois novos projetos na Dima: na área da reciclagem de Resíduos de construção - RCD’s - in situ; na área da economia circular, designados com “pontos limpos” para aldeias ou hortas comunitárias.