Impact +

Fundada: 2015 | Sede: Cartaxo | Área: Alojamento

Ver Site

Rita Marques

 


Prémios: Heróis PME Sustentabilidade - Factor S

Turismo responsável e com impacto positivo



01

PRÉMIO Heróis PME

A nossa história começa com uma viagem ao Sudeste Asiático em que percebi que uma das melhores formas de conhecer um local era fazer voluntariado. Vi ótimos exemplos bem como péssimos e percebi que o conceito de viajar e criar um impacto positivo era ainda completamente desconhecido em Portugal e muito pouco comum na Europa. O mercado de Turismo Responsável não existia em Portugal mas existia com grande sucesso no Sudoesta Asiático pelo que me fez sentido trazer o modelo e adaptar à realidade Portuguesa.

Assim nasceu a ImpacTrip, que promove experiências de turismo responsável e programas de voluntariado internacional e já recebeu mais de 2.500 voluntários que dedicaram 60.000 horas a fazer voluntariado em projetos sociais e ambientais. Um pouco mais tarde criámos a Impacteam, uma consultora de Responsabilidade Social Corporativa. 

Por fim, e porque começámos a crescer bastante rápido, precisámos de um local físico para ser uma base central em Portugal e para alojar os voluntários da ImpacTrip em Lisboa pelo que criámos a Impact House, que é uma casa dedicada à sustentabilidade com serviço de alojamento, restaurante, espaço de eventos com piscina e jardim em Lisboa, e que serve como palco para a inovação social. 

Hoje, somos a Impact+, uma empresa certificada B-Corp que, através das suas 3 marcas tem uma missão comum: Apoiar e empoderar organizações sem fins lucrativos com missão social e ambiental. 

O ano de 2020 ficou marcado pela palavra “reinventar”. Todas as pessoas tiveram de reinventar o seu dia-a-dia. Todos os negócios tiveram de se reinventar. Todas as organizações sociais tiveram de reinventar as suas respostas sociais. O ano anterior tinha sido o nosso melhor ano em termos de clientes, em termos de impacto e estávamos a crescer, em termos de equipa, qualidade de serviço e estávamos a preparar ainda mais novos projetos. Infelizmente, assim não aconteceu. 

"Éramos 2, agora somos 20, com 3 marcas diferentes em 5 países na Europa."

 

Logo no início de Março tudo mudou e os planos que tínhamos feito não resistiram a esses 3 meses iniciais. Trabalhando no setor do turismo, as limitações à circulação internacional foram muito duras para nós que perdemos no espaço de uma semana quase todas as reservas que já tínhamos desde o ano anterior. Nesta altura e com a equipa já toda em casa para sua proteção, a escolha foi adotarmos a palavra reinventar a todos os níveis: repensámos os processos internos, para melhorar a nossa comunicação de impacto, para dar destaque ao bom trabalho dos nossos parceiros e sensibilizar para várias questões sociais e ambientais; criámos o nosso código de ética, política de direitos humanos e de compras responsáveis; lançámos o nosso primeiro relatório de impacto e apoiámos o hospital São Francisco Xavier com 20 refeições saudáveis por dia; criámos programas remotos onde voluntários internacionais continuaram a poder apoiar as organizações sociais locais; oferecemos serviço de take-away na Impact House; apostámos na redução do desperdício alimentar através de parcerias com a Refood, a Too Good To Go e a Phenix; entre outras iniciativas.

Já tivemos muitas surpresas e muitos imprevistos mas este foi de facto o ano mais complexo e desafiante (em todas as dimensões da palavra) de todos os anos da curta vida da Impact+.

No início ninguém acreditava em nós, nem mesmo as nossas famílias, pelo que tivemos de provar o conceito. Criámos a rede de parceiros sociais e ambientais batendo porta a porta, reunião a reunião até começarmos realmente a ter clientes e a criar valor. Ficámos 1 ano e meio sem receber salário para que este arranque fosse possível. 

O Diogo tinha acabado de ter uma filha e deixou o emprego na área de turismo de massas. Eu, Rita, larguei o meu emprego bem pago de consultora de gestão para me dedicar a 100% à empresa. Foi um processo lento e progressivo. Tomámos muitas decisões erradas, muitos erros mas que ajudaram a moldar o que a empresa é hoje em dia. Houve, claro, muito stress, infinitas horas de trabalho mas, pela ligação e alinhamento de objetivos que o Diogo e eu, os fundadores, tínhamos, conseguimos sempre corrigir a rota e avançar com o projeto até o que ele é hoje. 

O que mudou na nossa vida? Mudou tudo! Hoje não somos mais um projeto, somos uma empresa que emprega quase 20 pessoas, que está em 5 países da Europa, com 3 marcas diferentes e com muitas métricas de impacto para mostrar. Estamos muito orgulhosos do que já alcançámos, da equipa que temos e da forma como ultrapassámos a pandemia.

02

PRÉMIO FACTOR S - SUSTENTABILIDADE

Somos uma empresa com a visão de que o turismo pode ser uma ferramenta de mudança social e ambiental! Temos certificação B-Corp, que tem como objetivo assegurar que as empresas seguem um conjunto de regras e compromissos que ajudam a melhorar o seu impacto no mundo.

Na ImpacTrip já recebemos mais de 2.500 voluntários que dedicaram 60.000 horas a fazer voluntariado em projetos sociais e ambientais como a conservação marinha, o combate ao desperdício alimentar, reflorestação, educação infantil, entre muitas outras áreas.

À medida que fomos tendo mais e mais parceiros sociais e ambientais, as empresas começaram a pedir-nos ajuda na ligação ao terceiro setor pelo que criámos a Impacteam, uma consultora de Responsabilidade Social Corporativa que ajuda as empresas a operacionalizar as suas ações de impacto positivo através de eventos, teambuildings e projetos no terreno e envolvendo os seus colaboradores no processo. 

Por fim, e porque começámos a crescer bastante rápido, precisámos de um local físico para ser uma base central em Portugal e para alojar os voluntários da ImpacTrip em Lisboa pelo que criámos a Impact House, que é uma casa dedicada à sustentabilidade com serviço de alojamento, restaurante, espaço de eventos com piscina e jardim em Lisboa, e que serve como palco para a inovação social na medida em que as organizações sem fins lucrativos podem experimentar os seus produtos e serviços para criar a sua sustentabilidade económica através dos seus próprios negócios sociais. 

Hoje, somos a Impact+, uma empresa certificada B-Corp que, através das suas 3 marcas tem uma missão comum: Apoiar e empoderar organizações sem fins lucrativos com missão social e ambiental. 

Os nossos KPI’s de Impacto:

- 24.658€  Contributo financeiro para os parceiros sociais (fornecedores de negócios sociais)

- 13.869€ Doação aos parceiros sociais

- 44 Parceiros sociais apoiados

- 2.369 Horas de voluntariado 

- 1.533 Pessoas sensibilizadas para questões sociais e ambientais

- 534 Pessoas sensibilizadas para a diferença (quebra de estereótipos)

 

"Hoje, somos a Impact+, uma empresa certificada B-Corp que, através das suas 3 marcas tem uma missão comum: Apoiar e empoderar organizações sem fins lucrativos com missão social e ambiental."

 

Partilhamos duas histórias que são testemunhos reais da diferença que as comunidades podem fazer quando se reúnem para criar uma mudança duradoura:

Aldeia de Cepos: No trágico dia 15 de outubro de 2017, o concelho de Arganil perdeu 90% da sua floresta, consumida por chamas infernais. Como resposta da sociedade civil deste momento de catástrofe nasce a SOS Arganil: um grupo de pessoas que criou uma corrente solidária e procurou ajuda para minimizar as necessidades sentidas. Uma das grandes necessidades ambientais é a reflorestação de terrenos baldios que foram destruídos nos incêndios. O nosso cliente Jerónimo Martins ofereceu o tempo dos seus colaboradores com o objetivo de reflorestar uma área de 5 hectares plantando 4.150 novas árvores. A Jerónimo Martins contou com a ajuda e dedicação da população da aldeia de Cepos e de beneficiários da APPACDM de Coimbra – Unidade Funcional de Arganil. Para tornar esta missão ainda mais motivadora, a Jerónimo Martins deu como donativo à APPACDM e à SOS Arganil 1€ por cada árvore plantada! Este foi um dia marcante para a aldeia de Cepos e certamente muito divertido para todos os envolvidos!

Todos por um! O nosso cliente Commonwealth Financial Network arregaçou as mangas para oferecer aos 159 idosos e adultos com deficiência que vivem na Mansão de Marvila da Fundação D. Pedro IV, um espaço exterior bonito do qual podem agora desfrutar. A ação de voluntariado e o seu resultado foram maravilhosos, mas o que foi realmente marcante foi a sinergia de três negócios sociais que prestaram os seus serviços neste evento. A Just A Change que constrói casas a famílias carenciadas, coordenou a parte técnica da obra. A ARIA Jardins que dá formação e emprega profissionalmente pessoas com deficiência coordenou a parte técnica de jardinagem e a Casa de Santo António que apoia jovens mães em risco forneceu um saboroso catering. Ao escolher estes fornecedores a Commonwealth Financial Network apoiou não uma, mas quatro organizações sociais contribuindo para a sua sustentabilidade financeira e para a qualidade de vida dos seus beneficiários.

Criámos a rede de parceiros sociais e ambientais batendo porta a porta, reunião a reunião até começarmos realmente a ter clientes e a criar valor. Hoje não somos mais um projeto, somos uma empresa que emprega quase 20 pessoas, que está em 5 países da Europa, com 3 marcas diferentes e com muitas métricas de impacto para mostrar. Estamos muito orgulhosos do que já alcançámos, da equipa que temos e da forma como ultrapassámos a pandemia.